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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

LIVROS PARA LER





Ganhei de um amigo uma coleção de livros do Graciliano Ramos, coincidentemente eu tinha comprado há alguns dias atrás o livro Angustia do mesmo autor, agora tenho dois exemplares do mesmo livro. Dependendo do meu estado de espírito vai ser um prazer ler todos eles. Já estou lendo Os Pensamentos de Pascal, comecei a ler O Seminarista do Rubens Fonseca e agora estou lendo Angustia. Todos os três livros são bons, sei que serão bons companheiros nas minhas horas de solidão aqui dentro do meu quarto. Tenho muitos livros, pelo menos para mim são muitos, devo ter uns trezentos livros, li alguns deles, mas ainda faltam vários; uma das coisas que mais gosto de comprar são livros, por isso acho que já comprei mais livros do que os li, tenho a coleção do Graciliano Ramos para ler, tenho vários livros do Michel Foucault ainda por ler, mas já li a História da Loucura, foi uma época em que eu estava pesquisando sobre a loucura, pensava estar louco; então li também O Alienista de Machado de Assis e o Elogio da Loucura de Erasmo de Rotterdam, depois li “O que é Loucura?”, uma série de livrinhos que versava por determinado assunto, no fim das contas não fiquei sabendo mais sobre a loucura do que sabia antes; minto, essas leituras expandiram minha mente em relação ao que era loucura e o que as pessoas chamavam de normal.                                                                                                                                                                                                                                    

“Pedante”
Demorei, a saber, o significado desta palavra e me questiono: Talvez esteja sendo pedante por falar dos livros que li, mas na realidade só estou falando os títulos, nada de substancial, de conteúdo dos mesmos, ou alguma analise critica, até mesmo porque não tenho muito talento para analises criticas de obras de arte, para mim são todas obras de arte, para serem apreciadas, não sei como eles conseguem escrever livros e mais livros, enquanto eu para escrever essa página mal escrita me perco, falta assunto, e nunca consigo me deter em um tema só, escrevo por escrever, não sei se sou lido ou não, não sei nem se o que escrevo vale apena ser lido, se eu for me comparar com os livros que leio, não escreveria nada, tenho que me aceitar como o iletrado que sou e escrever como tal, sem me perguntar se estar bom ou ruim, é apenas uma maneira de exercitar minha mente.
Talvez eu esteja sendo muito duro comigo mesmo, não sou muitas vezes o que penso ser, acho que não sou pedante, nem tenho conhecimento o bastante para me jactar com elucubrações fúteis.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vazio







Por que quando chegamos aos trinta anos de idade temos a impressão de que a vida está acabando? Não sei vocês, mas a mim os trinta anos chegaram como o começo do fim, foi onde constatei de fato que tinha fracassado na vida e que daquele dia em diante tudo seria muito difícil, pois eu seria um peso a ser carregado e que nem todo mundo está disposto a carregar. Foi aos trinta anos que Roquetim do livro a Náusea concluiu que a existência é um absurdo e que não fazia o menor sentido a não ser aquele que damos a ela. Ah, não quero falar da existência de ninguém nem da minha mesmo, isso chega a ser muito cansativo para quem não tem habilidade para falar sobre tal assunto, isso pode dar náuseas.
Olho ao meu redor e vejo uma porção de objetos que deviam me servir de entretenimento, mas hoje olho para eles e não sinto a menor vontade de usá-los. Acho que o que eu queria mesmo era uma namorada, mas não tenho o menor entusiasmo de dar uma cantada em ninguém, tudo parece muito difícil, tudo parece muito distante e sem nexo, não vejo como abordar uma garota sem parecer ridículo, sem parecer inoportuno. Tenho muitas duvidas em relação a mim mesmo, quando penso em mim tenho calafrios, quando me olho no espelho não consigo me aceitar, vejo um ser humano disforme, um ser humano quase podre. Talvez eu esteja dramatizando de mais, e o que importa a minha pessoa? Há coisas mais importantes, não há muito o que fazer por mim, mas também o que é que eu queria? Voltar aos quinze anos e sofrer tudo de novo? Será que isso que eu escrevi tem importância, ou será apenas mais um exercício de digitação que faço? Na realidade estou escrevendo por escrever como sempre. Não tenho um assunto especial, nem sei escrever sobre nada de importante, é apenas uma conversa, uma conversa com ninguém, comigo mesmo, gosto de palavras, de frases, gosto de escrever apesar de não escrever bem ou coisas boas, falo de mim para aquelas pessoas que se identificam comigo, talvez o que conte aqui devia guardar só para mim, mas é que tenho necessidade de me expor, não sei o que é isso, queria conhecer alguém igual a mim, por isso me exponho ao ridículo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Cinema do Iguatemi Fortaleza




Fui ao cinema um dia desses assistir o Batman, esse ultimo que saiu agora, fui em um cinema na área nobre da cidade, fazia tempo que eu não via tanta gente bonita junta, os rapazes e as moças pareciam personagens daquela eterna novela global "Malhação", via-se que o nível social ali era outro. Quando ando nesses cantos fico um pouco intimidado, é... essa é a palavra, intimidado, foi um amigo que me deu essa palavra para usar  quando você vai há um lugar que intimida pelo seu luxo e pelo preço que se paga por estar ali, mas fiquei tranquilo, estava só como sempre, comprei meu ingresso que não foi tão caro assim, pois paguei meia, depois fui lanchar olhando todas a mulheres ao redor, todas muito bonitas, casais de namorados belos como os casais dos filmes que ali são assistidos, talvez eu esteja sendo tolo em ter reparado nesses detalhes, mas é que destoam um pouco da minha realidade, e no fim senti até um pouco de inveja por não estar com uma mulher daquelas ao lado, acho que é tolice minha pensar nessas coisas.
As vezes não me dou conta de que estou com trinta anos, ainda estou jovem, mas estou envelhecendo, muitas coisas já não me pertencem mais.... Estou muito preocupado comigo, meu castelo de cartas parece que desmoronou, desculpe mudar de assunto assim, mas é que me veio esse pensamento agora.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Considerações sobre um feriado.

Já não sei o que escrever aqui, o dia está acabando, a luz está indo embora e ainda tenho uma longa madrugada para não fazer nada, acho que vou ler, ou jogar videogame, não sei, a única coisa que sei é que não vou para lugar nenhum. Estou aqui sentado em frente a esse computador desde a hora em que acordei, já comecei um diário colocando lá tudo o que não posso colocar aqui, é assim que me distraio, é assim que vivo.
Hoje é feriado aqui em Fortaleza, não sei se é no país todo, mas pelo menos aqui é, estou com a boca amarga de tanto café que bebi, não almocei ainda, não tive vontade, na realidade eu devia era ir para o cinema, talvez saísse desse marasmo, acho que é isso o que vou fazer, até mais.