Ganhei de um amigo
uma coleção de livros do Graciliano Ramos, coincidentemente eu tinha comprado há
alguns dias atrás o livro Angustia do mesmo autor, agora tenho dois exemplares
do mesmo livro. Dependendo do meu estado de espírito vai ser um prazer ler
todos eles. Já estou lendo Os Pensamentos
de Pascal, comecei a ler O Seminarista
do Rubens Fonseca e agora estou lendo Angustia.
Todos os três livros são bons, sei que serão bons companheiros nas minhas horas
de solidão aqui dentro do meu quarto. Tenho muitos livros, pelo menos para mim
são muitos, devo ter uns trezentos livros, li alguns deles, mas ainda faltam
vários; uma das coisas que mais gosto de comprar são livros, por isso acho que
já comprei mais livros do que os li, tenho a coleção do Graciliano Ramos para
ler, tenho vários livros do Michel Foucault ainda por ler, mas já li a História da Loucura, foi uma época em
que eu estava pesquisando sobre a loucura, pensava estar louco; então li também
O Alienista de Machado de Assis e o Elogio da Loucura de Erasmo de Rotterdam,
depois li “O que é Loucura?”, uma
série de livrinhos que versava por determinado assunto, no fim das contas não
fiquei sabendo mais sobre a loucura do que sabia antes; minto, essas leituras
expandiram minha mente em relação ao que era loucura e o que as pessoas
chamavam de normal.
“Pedante”
Demorei, a saber, o significado desta palavra e me questiono:
Talvez esteja sendo pedante por falar dos livros que li, mas na realidade só
estou falando os títulos, nada de substancial, de conteúdo dos mesmos, ou
alguma analise critica, até mesmo porque não tenho muito talento para analises
criticas de obras de arte, para mim são todas obras de arte, para serem
apreciadas, não sei como eles conseguem escrever livros e mais livros, enquanto
eu para escrever essa página mal escrita me perco, falta assunto, e nunca
consigo me deter em um tema só, escrevo por escrever, não sei se sou lido ou
não, não sei nem se o que escrevo vale apena ser lido, se eu for me comparar
com os livros que leio, não escreveria nada, tenho que me aceitar como o
iletrado que sou e escrever como tal, sem me perguntar se estar bom ou ruim, é
apenas uma maneira de exercitar minha mente.
Talvez eu esteja sendo muito duro comigo mesmo, não sou
muitas vezes o que penso ser, acho que não sou pedante, nem tenho conhecimento
o bastante para me jactar com elucubrações fúteis.
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