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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O absurdo, O suicídio, O Mito de sissifo.


É inutil tentar analizar-me, mas como sou teimoso vou tentar, na verdade não sei muita coisa de analises psicológicas, mas vou tentar dizer quem sou. Vivo da renda dos meus pais, não tenho muita iniciativa propria, tenho trinta anos diga-se de passagem, gosto de ler, mas não sou muito inteligente, alguns livros que leio não entendo, ou entendo mas não consigo transmitir o que li, falo dos livros de filosofia, ultimamente li O Mito de Sisifo, vou tentar falar sobre ele.
O mito de sissifo é aquele que conta a história do homem que foi condenado pelos deuses a empurrar uma enorme pedra montanha acima para quando chegar no cume ela rolar montanha abaixo de novo, para que sisifo desça novamente a montanha e volte a empurrá-la motanha acima, isso num perpetuo movimento até o fim da vida, esse é o castigo de sisifo.
O nosso autor fala de absurdo, fala de suicídio, a constatação do absurdo da vida, do cotidiano, pode levar o homem a suícidar-se, na relaidade essa sensação de abusurdo é um mal do espirito como já diz Camus, é uma doença, é quando o espirito vislumbra uma certa inutilidade em estar vivo, ou estar vivo a priori não tem sentido nenhum, é quando ele se pergunta se a vida vale ou não vale a pena viver, o absurdo é quando o homem se divócia do mundo, ele passa a ser um estrageiro em sua terra, e por que não dizer uma alienigena em seu proprio mundo. Não consegue mais amar, ele se sente um ser desconectado com o que está a sua volta, nada para ele é mais familiar, ele em nada mais se envolve, não encontra alegria em nada, então a vida se torna absurda. Por que continuar vivendo se não há mais motivo para viver, não há esperança, pelo menos ele não consegue ver uma mudança possível, então ele deseja nunca ter nascido, é nesse momento que ele se arrepende de ter nascido, mas ele não tem culpa de ter nascido, ele nasceu pois assim determinou a natureza, não teve escolha, quem sabe até seus pais não tiveram escolha, então de quem é a culpa? De Deus? Ele culpa a Deus, ele blasfema, ele acusa à Deus por ter permitido que ele existisse, e começa a atacar a Deus dizendo que Ele não existe, quer dizer ele ataca algo que ele afirma não existir, é o desespero total, ele grita “Deus não existe e eu não quero existir”. Segundo o Starietz Zozzima, o mestre de Aliocha em os Irmãos Karamazov, o suicída passa a eternidade repetindo essas palavras enquanto Deus o chama para perto de si, temos ai uma revolta, o suicídio é uma revolta contra Deus. Pois muitos suicídas morrem acreditando em Deus, mas sua morte é de responsabilidade só do suicída.
Esses foram os pensamentos que pude ter a respeito do tema suicídio e absurdo, do que trata o livro, sei que é um tema muito mais vasto e que poderia explorar mais o livro que li, mas como disse é um livrinho meio complicado de se ler, mas eu li.

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