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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Trafegando pelas ruas


As ruas estão cheias de barreiras, vejo carros que passam em alta velocidade com seus faróis acesos e arrogantes, vejo de onde me encontro, no meu cadenciado andar, as coisas ao meu redor pelas lentes de meus óculos de grau, às vezes fica difícil ver tudo o que passa na minha frente, as pessoas andam sozinhas, as pessoas andam em pares, as pessoas andam em trios e às vezes tomam toda a calçada. Gostaria de conhecer todas elas e ao passar cumprimentá-las como se fossemos velhos amigos, gostaria de em uma dessas caminhadas, encontrar uma bela mulher em seu traje de academia e sorrir para ela, gostaria que ela sorrisse para mim e que nesse inédito encontro olhássemos um para outro e sentíssemos confiança o suficiente para demonstrar como estávamos atraídos sem mesmo nos conhecermos. Ela me diz que sempre me vê passar por ali e que sempre teve vontade de saber o meu nome e de me conhecer, digo a mesma coisa, que sempre a vejo e que me encanta a sua beleza, ela ri... Trocamos telefones e prometemos telefonar um para o outro e marcar alguma coisa.
Continuo a andar nesse mundo maravilhoso, como é bom andar pelas ruas, principalmente por essa avenida, há tantas coisas para se ver, pessoas comemorando em diversos restaurantes, estacionando seus carros nas calçadas e impedindo aos pedestres de andar por elas, forçando-os a arriscar a vida trafegando pela pista onde os carros parecem não ter freio e não notar que nós pedestres somos mais frágeis do que suas possantes maquinas, e que se por acaso eles colidirem conosco vão transformar um ser vivo da sua mesma natureza em algo disforme estirado no asfalto.
Acendo um cigarro, o percurso é de três quilômetros, às vezes penso na possibilidade de no meio do trajeto, bandidos me assaltarem, mas isso nunca aconteceu, por isso continuo fazendo esse passeio pelo mundo.

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