Total de visualizações de página

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ansiedade





Tenho medo, de ir e de voltar
penso em me esconder,
para ninguém ver que eu estou lá
mas é impossível, eu existo,
não da para negar.

Quanto mais percebo minha existência
Mais critica fica a ausência de mim mesmo
Onde eu deveria estar!
Onde ficar?
Não há parede para me escorar
Procuro pessoas para fugir a solidão
Mas são tão raras no mundo de então

Parece-me que há todos em volta de mim
No entanto sou um fantasma que expele fumaça
Algo que transmite insegurança
Queria não ser um transmissor
De minhas ansiedades
Mas esse desespero é tão natural
Fogos de artificio em dia banal
Luzinhas coloridas
Flertes de moças
Meninas advinhas

Para mim só resta o medo
De descobrirem quem eu sou
Quando nem mesmo eu sei ao certo
Tenho apenas rastros no solo arenoso
E um desgosto de ser quem se é.


Nenhum comentário:

Postar um comentário