Dentro da minha cabeça há uma roda
Ela gira há uma velocidade vertiginosa
como uma máquina de algodão doce
ela gera fiapos açucarados de pensamentos.
Há fogo por toda parte
por toda parte há amor
quem dera eu fosse tocha
quem dera um coração aberto em flor
Tenho os olhos congestionados de fumaça
vermelhos mesmo feito brasas
Dedos amarelos de nicotina
e uma eterna preguiça de sair do quarto
Sei, escrevo, não tem nada a ver
Mas mesmo assim vou escrevendo
Como o louco que pensa que é Bonaparte
Penso eu que sou Dostoievski ou Jack Kerouac
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