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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

LEILA LOPES

A vida é uma coisa medonha, às vezes vai tudo bem, ai de uma hora para outra as coisas começam a dar errado, e nós parecemos não perceber quando isso acontece, e quando menos percebemos estamos tomando os caminhos errados, e somos tragados pelas forças da destruição, tudo isso é medonho, mas acontece na vida real, muitas vezes somos fracos, ou melhor, a maioria das vezes somos fracos, não sabemos o que nos aguarda mais na frente, em um futuro distante ou próximo, as vezes nos encontramos derrotados, e ai? O que fazemos? Esperamos respostas do mundo, mas as respostas não vem. Nada que está na meteria tangível é capaz de nos trazer bons ventos de novo, e no entanto dependemos tanto dela, e muitas vezes fazemos de tudo para conseguir o material, mas tudo nos é cobrado no final.
Quero falar aqui da atriz Leila Lopes, que suicidou-se há algum tempo atrás, ela era uma atriz, trabalhou em novelas, de repente as circunstancias a levaram a fazer filmes pornôs, coisa que não era o ramo dela, mas ela precisava de dinheiro para viver, e vendeu sua imagem para filmes de sexo explicito, eu não a conhecia, mas tenho a impressão por um desses filmes pornos que assisti que ela queria trazer arte aquele tipo de filme, ela queria ser uma atriz como era de verdade, mas não era possível naquelas condições, pois ali era só exploração de seu nome e de seu corpo, não sei o que ela deixou escrito em sua carta quando se matou, mas foram sete paginas a carta. Parece que ela sofria de síndrome do panico, segundo uma reportagem que vi na internet.
Quando soube da noticia fiquei muito triste, mas já não me pergunto o que leva uma pessoa a fazer o que ela fez, também não a culpo, e por que haveria de culpá-la, só porque determinada religião condena o suícidio, sim talvez o suícidio seja condenável, mas a pessoa, o ser humano que tira sua própria vida deve ser respeitado e tratado com compaixão, pois só a pessoa sabe o que passou para cometer um ato desses, ninguém pode julgar seu ato sem ter estado na pele dela.
Gostaria muito, e esse é o meu desejo, que ela fosse muito feliz em uma realidade mais aprazível para ela, se houver algo após a morte, e se não tiver nada a nos esperar após a morte, melhor ainda, pois não teremos mais como sofrer se nossa consciência for reduzida a nada.

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