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domingo, 8 de janeiro de 2012

Proibido Escrever


Minha mente está repleta de espaços vazios
Inteiros, nocivos e irrestritos, todos na minha mente.
Há um embotamento das ideias em constante movimento
Surge um temor da consciência alheia como se ela iluminasse minha escuridão
E das minhas trevas brotasse tudo o que há de mais estúpido em mim.
Alheio ao que se passa na televisão
Alienígena em um mundo de informação
Permaneço um paquiderme em meio à multidão
Um estrangeiro em sua própria terra
Sem esperança de voltar
Para algum lugar que lhe seja familiar
Para o seio materno, quem dera!
Ando, leio, finjo que entendo
Mas todo conhecimento às vezes me parece uma ilusão
Fogos fátuos, objetos voláteis que tentamos guardar.
Mas que nos escapa das mãos como areia fina
Sou feliz quando esqueço quem sou
Quando me perco em um mundo gracioso bonito
Cheio de esperança e jubilo
E de repente acredito que posso tudo
E que tudo é feito para mim.


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